Dermatologista cita procedimentos perfeitos para realizar durante o tempo frio

Quando a gente pensa em cuidados com a pele no inverno, já imaginamos redobrar a dose de hidratação, o que é geralmente necessário! Porém, a estação do ano também é ideal para fazer procedimentos estéticos que exigem proteção solar no processo de recuperação. “Como a incidência dos raios solares é menor no inverno e as pessoas tendem a se expor menos a ambientes abertos, fica mais fácil seguir essa orientação”, completa a dermatologista Ana Vitória Ribeiro Perecini.

De acordo com a médica, alguns procedimentos são mais indicados nesse período. “É a melhor época para investir em peelings químicos, luz pulsada e tratamentos feitos com lasers, sejam os lasers ablativos para estímulo de colágeno, ou lasers para retirar vasos finos e manchas do rosto, pescoço, colo ou no restante do corpo”, cita.

Alguns tratamentos podem deixar a pele mais sensível no início, logo a proteção precisa ser maior. “Se proteger da exposição ao sol evita que a pele manche durante o período de recuperação e que a regeneração da camada superficial da pele se dê em menor tempo e da melhor forma”, completa Ana Vitória.

Nada de descuidar

Mesmo  a incidência da luz natural sendo menor no inverno, não quer dizer que  não deva prestar atenção em outros comportamentos. “Cada técnica tem recomendações específicas após sua realização, mas, em todos os casos, a dermatologista aconselha usar sabonetes suaves, algum produto hidratante que tenha a proposta de cicatrizar a pele e, claro, o filtro solar sempre”, alerta.

Procedimentos

A dermatologista separou algumas dicas de tratamentos perfeitos para realizar durante o inverno.

Peeling químico: diversos ácidos podem ser utilizados no peeling químico, podendo atingir camadas superficiais e até mais profundas da pele. Podem gerar descamação e crostas e estimulam a renovação celular, auxiliam na melhora da qualidade e textura da pele, além de clarear as manchas.

Microagulhamento: através de microperfurações com agulhas finas na pele, associado à infusão de medicamentos, é possível estimular colágeno, amenizar rugas finas, cicatrizes, estrias, manchas e melasma e até auxiliar no crescimento capilar.
Lasers ablativos, como o de Erbium e o CO2: removem parcialmente as camadas superficiais da pele e são indicados para rejuvenescimento, melhorando rugas, manchas de sol e lesões pré-malignas. Um método mais invasivo e indicado para tratar imperfeições como cicatrizes de acne profundas, rugas e flacidez cutânea.

Luz intensa pulsada: é indicada para a melhora das manchas causadas pelo sol, rosácea, fechamento de poros, sardas, dilatações vasculares e também para estímulo do colágeno superficial. Não deve ser aplicada na pele bronzeada e produz melhora progressiva com as sucessivas aplicações.

Laser de Q-Switched: capaz de fragmentar as células que contém o excesso de melanina, sem danificar o tecido circundante e minimizando o dano epidérmico. Indicado para tratar manchas de sol, melasma, sardas, olheiras, pigmentação pós inflamatória (pós acne, por exemplo) e em remoções de tatuagens.

“É importante frisar que cada procedimento tem uma indicação e preparo antes e após sua realização. Por isso, realizar com um profissional especialista na pele é fundamental. Manter a rotina de skincare e a fotoproteção, conforme orientação médica, auxiliará na recuperação após o procedimento e na obtenção de resultados mais precisos e duradouros”, finaliza.

Fonte: Ana Vitória Ribeiro Perecini, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, especialista em Cosmiatria e Tricologia Médica.
CRM MG 64836


atualizado em 23/07/2021 - 09:12

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